O cristão leigo decide fazer parte de um grupo de Cooperadores porque acolhe um chamado de Deus para partilhar do carisma da Família Paulina.
Decide ser Cooperador porque percebe na Família Paulina uma iniciativa, uma organização religiosa que, ao mesmo tempo em que busca aperfeiçoar-se, quer dar Jesus Cristo e a sua doutrina ao mundo, com os meios modernos e outras formas de comunicação. Segundo Alberione, porque quer empenhar-se a uma vida melhor, imitando como podem a uma Vida Religiosa Paulina: uma elevação da vida simplesmente cristã para uma vida de quem busca a perfeição. Diríamos hoje, cristãos autenticamente comprometidos com seu Batismo, no seguimento a Jesus Cristo. Porque quer pensar no povo, nos outros… o Cooperador Paulino considera a atividade e o zelo do Apóstolo Paulo, como próprios.
Assim diz Alberione:
Os Cooperadores são pessoas que têm os sentimentos de Cristo, que têm instrução cristã mais ampla, uma fé mais viva. Os Cooperadores são aqueles que levam uma vida melhor; são aqueles que têm zelo e pensam na salvação das pessoas; aqueles que vêem na Família Paulina uma iniciativa, uma organização religiosa que, enquanto busca aperfeiçoar-se, quer anunciar Jesus Cristo ao mundo, a sua doutrina, com os meios modernos: imprensa, cinema, rádio, televisão.
Os Cooperadores, portanto, compreendem a dupla finalidade da Família Paulina, e compreendem a situação da sociedade atual, as necessidades da sociedade atual, a eficácia que possuem esses meios colocados pelo progresso a serviço do ser humano e ao serviço do apostolado. Não são pessoas comuns; não são simplesmente aqueles que mandam a oferta para a Missa ou simplesmente aderem para ter o beneficio das 2400 missas anuais, mas são pessoas que têm duas intenções:
1. Levar uma vida melhor, imitando como podem, a vida religiosa paulina. É uma elevação de vida simplesmente cristã a uma vida que imita a vida religiosa enquanto é possível para aqueles que vivem em família. […] A primeira condição para o Cooperador é de querer melhorar a vida. Não será uma coisa improvisada; se caminha degrau por degrau, mas essa é a principal intenção.
2. Pensar nas almas dos outros. Não viver fechados no nosso egoísmo; não mais uma piedade que se restringe e quem sabe, se transforma em simples obras e práticas de piedade feitas mais ou menos bem. O Cooperador Paulino considera a atividade, o zelo do Apostolo Paulo, lê de boa vontade sua vida, as cartas e, pensando nas grandes fadigas do Apóstolo, dando por Cristo a sua própria vida, sai um pouco de si mesmo, olha ao redor e, se tem inteligência, esse olhar o leva muito avante, através das nações. “Suplico-vos fazer orações por todos” – está escrito na Bíblia. O Cooperador não somente fará orações, mas agirá conforme as suas convicções. […]
A Família teve no início um grande numero de Cooperadores. […] Quantas pessoas circundaram o primeiro nascer, o berço da Família Paulina! Antes de tudo os sacerdotes e talvez, antes ainda os seminaristas; depois tantos fiéis que tinham conhecido a finalidade da Congregação […] pessoas que deram a vida, pessoas que deram tudo o que tinham, pessoas que se fizeram propagandistas de toda a nossa imprensa; pessoas que vinham e pediam notícias, não somente, mas queriam ser parte dos progressos, dos desejos, das necessidades. […] (Haec Meditare, março a dezembro de 1954)