Jesus se revela bom Pastor sobre a cruz, na entrega suprema de abandono ao Pai e da oferta voluntária de si mesmo para a salvação do rebanho: “Ego sum Pastor bonus”. A atitude de Cristo ao centro da cruz e a escrita colocada sobre a sua cabeça testemunham a verdade do amor: o bom Pastor dá a vida pelas ovelhas (cfr. Jo 10,11). Da vida de Cristo oferta totalmente ao Pai e aos irmãos, brota vida “em abundância”(Jo 10,10).
Esse amor salvífico está representado simbolicamente através da linha vertical que desce do crucifixo em direção a toda a humanidade, transformando a morte em vida. A cruz em forma de cálice simboliza a relação com a Eucaristia, memorial quotidiano da morte do Senhor e do seu mandamento do amor. “Entra-se na congregação para imitar mais Jesus bom Pastor. E Jesus como se apresenta a nós? Quando se é verdadeira Irmã de Jesus Bom Pastor? O bom Pastor como se comportou? Deu a sua vida pelas almas. Morreu sobre a cruz. Eis. O distintivo que carregais sobre o peito o recorda!
Não pode ser somente um distintivo externo; é necessária que seja o distintivo do coração… Este distintivo é um programa de vida. Carregai-o e declarais diante de todos… que o vosso coração seja unido ao coração de Jesus bom Pastor…” Pe. Alberione às Pastorinhas, AAP 1959 “Nestas palavras do Fundador é evidente o valor do símbolo, do programa de vida que é para nós o crucifixo: carregar esse distintivo deve ser para cada Pastorinha um continuo fazer memória do amor misericordioso, compassível, terno, de Deus para com o seu povo.
Carregar o distintivo para a Pastorinha se torna uma profissão de fé, um se tornar testemunha do amor infinito do Pai que «amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único» (Jo 3,16) e do Filho que com o mesmo amor deu a vida para a salvação de todos”.
(Trecho da Carta da Superiora Geral ao apresentar o novo distintivo na Páscoa de 1985)