Prosseguindo o caminho formativo em vista do ministério instituído de Catequista

No sábado, dia 22 de Março, mais um grupo de 125 catequistas iniciaram o Processo de formação em vista da instituição do ministério de Catequista, em Londrina-PR. Foi um encontro de acolhida, apresentação dos candidatos, e de reflexão sobre o sentido e a importância deste ministério, querido e desejado pelo Papa Francisco.

O Concílio Vaticano II nos recordou que todos os batizados participam na mesma missão em virtude da vocação batismal, participam da missão eclesial da Igreja pela ação do Espírito Santo que “não se limita a santificar e a dirigir o povo de Deus por meio dos sacramentos e dos ministérios” (LG 12). Também afirma o diretório nacional de catequese que o verdadeiro catequista tem a convicção de que é profeta hoje, comunicando a Palavra de Deus com seu dinamismo e eficácia, na força do Espírito Santo (DNC 13e).

Cientes da beleza e grandeza desta missão é importante preparar pessoas, leigos comprometidos que assumam o carisma na forma de serviço à comunidade e à sua missão no mundo e na Igreja, e que é como tal acolhido e reconhecido pela Igreja para serem presença e testemunho na comunidade eclesial da vivência e do compromisso batismal e missionário dos leigos. Este ministério deseja ser um estímulo à perseverança, à estabilidade e busca uma maior valorização perante a comunidade eclesial missionária.

Na ocasião reafirmamos alguns pressupostos e condições para este processo formativo como:

– Participação plena nos encontros mensais de formação, bem como, a participação no retiro previsto na preparação próxima à instituição, onde também cada candidato deverá elaborar seu pedido ao Bispo para a instituição;

– Dedicar-se ao máximo no serviço à catequese, priorizando-a a outros serviços na comunidade e quanto possível também em assumir grupos de catequese, não ficar somente a nível de coordenação.

 – Ser junto aos colegas catequistas e à comunidade testemunha de dedicação neste ministério, de participação e vivência cristã e dispor-se a uma formação continuada e permanente.

Foi reforçado que a vocação é, por sua natureza, para toda a vida, e o próprio conceito de catequista se expande para além do simples período de cuidar de uma turma que se prepara para os sacramentos, entrando no testemunho de amor permanente dentro da família, da comunidade e da sociedade. Isso não significa que, por toda a vida, se possa exercitar o ministério, mas o fato é que uma pessoa não deixará de ser catequista por causa dos limites físicos, impostos pela idade ou pela saúde, que a impeçam de transmitir a fé a um grupo específico, de modo formal.

A presença do Arcebispo de Londrina Dom Geremias Steinmetz e do Assessor Arquidiocesano da Catequese foram sinais de comunhão eclesial.

A  segunda parte da tarde se dedicou para tratar de questões práticas em vista do bom andamento dos encontros mensais.

Como conclusão, em comunhão como o tema da Campanha da fraternidade, ecologia integral foi cantado o Cântico das criaturas e a oração do catequista.

O grande desejo é que cada um (a) Se coloque na escola de Jesus, que convoca, que é companheiro e formador de seus discípulos. Tenha consciência que na catequese de Jesus, os conteúdos intelectuais são, sim, importantes, mas na medida em que tocam as consciências, abrem os corações e mexem com as emoções mais profundas do ser humano: “Vinde e vede” (Jo 1,39).

                                               Ir. Angela Soldera sjbp – Comunidade das Irmãs Pastorinhas em Londrina-PR