Na estação em que os bosques e vinhedos resplandecem de cores outonais, os castelos romanos foram testemunhas do humilde e silencioso início danossa congregação. Era precisamente 7 de outubro de 1938.
Naquele dia, uma casa modesta, na Rua Isonzo em Genzano, acolheu as doze primeiras Pastorinnas. Um número sugestivo que evoca espontaneamente os “doze” que Cristo escolheu como primeiros. Pastores da sua Igreja. Já fazia dois anos que Pe. Alberione desencadeara o processo de busca e de formação.
Em 1936, tinha confiado à Irmã Nives Negri, Filha de São Paulo, residente em Roma, o programa de formação para a nova congregação e no decorrer de um ano entraram as primeiras vocações diretamente orientadas à nova_proposta de vida. Entre estas estavam Irmã Agostinha De Luca, Irmã Rosária Nazzari, Irmã Maria Cucchi, Irmã Inácia Armani, Irmã Nazarena Merigo. O convite estendeu-se, também, a algumas noviças das Filhas de São Paulo, e encontrou resposta em Irmã Paola Mannai e Irmã Gema Nazzari.
O desenvolvimento desta pequena comunidade efetuou-se com rapidez. Em 1939, foi aberta a primeira casa de apostolado em Massa Martana, na província de Perugia, e no ano seguinte um pequeno grupo estabeleceu-se em Montagnola, paróquia na periferia de Roma (atual Cristoforo Colombo), presidida pelos sacerdotes paulinos. Também o sofrimento, em breve, foi se manifestando. Antes ainda de sair da infância, a congregação atravessou os longos e dolorosos anos da guerra. A retomada não foi fácil.
Era preciso aceitar uma realidade que era dura para todos e não havia tempo para auto-compaixão. Com Pe. Alberione era impossível não olhar para frente. Foi assim que em 1946 partiram para o Brasil. Quatro anos depois Irmã Rosária Nazzari oferecia sua vida para a fecundidade da congregação em terras brasileiras. Simultaneamente, em Genzano, a jovem congregação consolidava-se no mesmo espírito. A 8 de setembro de 1947 o fundador confiava-lhe as constituições, ou seja, o catecismo da nossa espiritualidade”, como disse naquela circunstância. “Até agora vivestes com as instruções dadas oralmente e o tendes feito com amor, procurando compreender o espírito do vosso instituto. Agora, as regras ou diretivas do vosso apostolado estão escritas e representam para vós a certeza de ser como Deus quer. A vossa vida de Pastorinhas é difícil, mas é a mais bela”.
Outros momentos de grande significado na história da nossa origem foram a aprovação diocesana por parte do Cardeal G. Pizzardo, bispo de AIbano, com o decreto de 23 de junho de 1953 e a eleição do primeiro governo geral, acontecido no ano sucessivo, na pessoa da Madre Celina Orsini, superiora geral; Irmã Giuseppina Cosner, Irmã Giacomina Cardenti, Irmã Cláudia Da Sois, Irmã Angela Costantin, conselheiras.
Enquanto isso, a casa de Genzano tomava-se muito pequena para acolher as aspirantes que entravam para fazer parte da nossa famIha religiosa, e foi preciso transferir-se para Albano Laziale, primeiramente na rua Stella e depois na Rua Nicoló Masi (atualmente Via Trilussa) onde está sediada até hoje a Casa Mãe da nossa congregação.