Pe. Alberione freqüentemente falava-nos de Pedro e Paulo como “os maiores pastores da Igreja”, modelos de todos os pastores e de todas as Pastorinhas”, relacionando a espiritualidade da Congregação com a sua missão específica.
Na devoção a Pedro e Paulo, as Pastorinhas exprimem um aspecto daquela “devoção ao sacerdócio”. Pedro e Paulo representam para nós o memorial do nosso carisma no que se refere à “colaboração com os pastores da Igreja”. Neles nós vemos todos os apóstolos e pastores com os quais somos enviadas a colaborar.
O exemplo deles na dedicação incondicionada ao Evangelho de Cristo e a edificação de sua Igreja, representam a melhor tradução da ação pastoral do próprio Cristo. “Estes dois santos são inseparáveis, são os dois maiores apóstolos, os pastores que amaram os seus rebanhos até o heroísmo, dando a vida derramaram o seu sangue. Eis traçada a vida da Pastorinha”. (I,22 ) A referência ao apóstolo Pedro liga-se ao sentido de simplicidade, de abertura, da pastoralidade que deveria caracterizar-nos.
E o próprio apóstolo Paulo é visto pela nossa Congregação mais na dimensão de pastor do que na de mestre. De ambos devemos aprender o modo de interpretar e viver o Evangelho. “Iniciar a formação desde cedo, como são os pastores, como é Jesus Bom Pastor e como foram os dois pastores, Pedro e Paulo”.
(Extraído do Livro A Redescoberta da Diaconia Feminina, p48)